Cinco anos de êxito nas exportações brasileiras de índigo e brins

Cinco anos de êxito nas exportações brasileiras de índigo e brins

Por Eleni Kronka

Jornalista, pesquisadora e editora de conteúdo.

As tecelagens brasileiras tiveram significativos resultados com exportações de índigos e brins nos últimos cinco anos. O desempenho ocorreu simultaneamente a uma importante queda no volume dos importados.

O jeanswear é segmento com especial importância dentro do panorama do vestuário, no Brasil e no mundo, como este espaço vem tratando há tempos.

Os números originados dos levantamentos do IEMI – Inteligência de Mercado só vêm a confirmar este fato, contribuindo para a tomada de decisões nas empresas do setor no dia a dia.

De fato, ao apontar os dados referentes à produção do têxtil no Brasil nos últimos cinco anos, o estudo do IEMI ressalta que, das 646,7 mil toneladas de tecidos planos fabricadas no ano passado, 24,2% correspondem ao denim. Outros 23,5% cabem à produção de brins (sarjas).

Ou seja, denim e brim detêm, em toneladas, praticamente a metade do total fabricado em tecidos planos pela indústria nacional. Isto se dá mesmo com a redução de 6,8% registrada em 2018, quando o volume chegou a 694,2 mil toneladas de artigos voltados para o jeanswear.

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O produto nacional é reconhecido internacionalmente. Qualidade somada a preço competitivo – em boa parte devido ao câmbio – possibilitou que o faturamento em dólar tivesse um salto de 52,5% com as exportações entre 2018 e 2022. Desta forma, a balança comercial registrou crescimento de 95% no período de cinco anos, colocando o Brasil como exportador líquido de denim.

O mesmo cenário verificou-se na comercialização dos brins brasileiros no mercado internacional. Nos últimos cinco anos, houve alta de 48,1% no faturamento em dólar, enquanto as importações recuaram 55%. A partir destes resultados, entre 2018 e 2022, o saldo da balança comercial mais que dobrou.

Volumes também crescem em cinco anos

As exportações brasileiras de denim também cresceram em toneladas desde 2018, conforme o registro feito pelo IEMI. Neste intervalo de cinco anos, houve aumento de 63% na venda do denim e de 32,9% na comercialização dos brins.

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Conheça os estudos IEMI para o mercado de têxtil e vestuário.

Isto é, em 2018, a venda de denim ultrapassou 5,95 mil toneladas, saltando para 9,7 mil toneladas em 2022, com um pico de 11,64 mil toneladas em 2021. Já as exportações de brins foram de 7,33 mil toneladas em 2018 para 9,75 mil toneladas em 2022. O pico de vendas ocorreu em 2021, quando as exportações chegaram a 10,88 mil toneladas.

O ano de 2022 foi de queda tanto para as exportações do denim (16,7%) quanto do brim (10,4%), em relação ao ano anterior.

Estas e outros dados importantes sobre o desempenho do mercado jeanswear estão presentes no Estudo Mercado Potencial de Tecidos Índigo e Brim e Vestuário de Jeanswear no Brasil. Acesse também iemi.com.br/textil

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