Por Eleni Kronka
Jornalista, pesquisadora e editora de conteúdo.
Passada a pandemia, o segmento de moda esportiva e fitness trabalha intensamente para recuperar números de produção e de faturamento, mantendo-se na linha do crescimento de seus indicadores.
O mercado de moda esportiva vem há décadas em expansão. O desempenho notável do setor se dá não somente no aumento dos números de produção. O aparecimento de novas marcas, a valorização do design, a funcionalidade dos artigos, tudo isto associado a fatores como moda e conforto, são aspectos que favoreceram este mercado.
Os últimos quatro anos, porém, foram desafiadores para a indústria confeccionista como um todo, e com o segmento esportivo não seria diferente. Os quase três anos de pandemia causaram impacto em toda esta cadeia, pressionando para baixo números de produção, de faturamento e da mão de obra.
A estimativa agora, porém, é de crescimento gradual. O levantamento, histórico e detalhado, que o IEMI – Inteligência de Mercado vem realizando mostra que, em 2018, o Brasil contava com 2.625 unidades produtivas de moda esportiva e fitness. O número baixou para 2,49 mil no ano seguinte, chegando a 2.419 em 2020, momento mais crítico da pandemia.
Uma recuperação suave veio em 2021, quando foram contabilizadas 2.138 unidades de produção, que subiram para 2.323, em 2022. Os analistas do IEMI, com base na constante avaliação de dados, indicam um crescimento de 6,9% em 2023 sobre o ano anterior.
Oscilações nos níveis de produção
O segmento trabalha em busca da recuperação dos resultados atingidos no período pré-pandemia. Em 2019, por exemplo, a produção nacional chegou a 699,6 milhões de peças em moda esportiva, caindo para 602,9 milhões em 2020. A recuperação veio em 2021 (672,8 milhões), para uma nova queda (631,6 milhões) em 2022. E a estimativa ainda é de queda de 1% para 2023.
Em termos de faturamento, o cálculo final para 2023 deve ficar em R$ 21,9 bilhões, com alta de 3% em relação a 2022. O preço médio das peças, na indústria, deve fechar com alta de 4% de 2023 sobre o ano anterior, ficando em quase R$ 35,00.
Collabs impulsionam vendas
As ações de marketing, principalmente voltadas para os pontos de venda, são comuns entre produtores, marcas e grandes redes.
Uma das mais recentes é a parceria entre Lycra® e Riachuelo, voltada à linha fitness Body Work, da rede varejista.
Conheça os estudos IEMI para o mercado de vestuário:
As peças são produzidas com a tecnologia Lycra® Adaptiv, que permite que a roupa se ajuste melhor aos diferentes tipos de corpos e estilos de vida.
A nova coleção, disponível nas lojas físicas e e-commerce da Riachuelo, é composta por legging, bermuda e top, além de peças infantis.
O diferencial da linha é dado pelo fio Lycra® Adaptiv que, pela sua composição, permite a perfeita adaptação do tecido aos movimentos do corpo. Ao longo da parceria com a produtora do fio elastano, a Riachuelo traz inovações ao consumidor por meio dos artigos Body Work.
“O mercado fitness no Brasil está em crescimento e o consumidor é ávido por novidades. Essa collab com a Riachuelo chega para atender à necessidade de peças que forneçam liberdade de movimento, conforto e durabilidade. A tecnologia exclusiva Lycra® Adaptiv é destaques no portfólio da companhia”, assinala a gerente de marketing da marca Lycra®, Maria Luiza Amaro.
Para ter mais informações sobre o desempenho do mercado esportivo brasileiro, reserve a edição 2024 do Estudo do Mercado Potencial de Moda Esportiva/Fitness e site iemi.com.br/vestuario