Feiras e parcerias institucionais visam negócios no setor calçadista

Feiras e parcerias institucionais visam negócios no setor calçadista

Por Eleni Kronka

Jornalista, pesquisadora e editora de conteúdo.

Pesquisa abrangente do IEMI traz dados atualizados sobre o setor calçadista, cujas empresas investem em produção e eventos para alavancar negócios.

São Paulo prepara-se para um novo encontro da área calçadista. Trata-se da BFSHOW que, de 21 a 23 de maio, reunirá, no Transamerica Expo Center, 230 expositores, responsáveis por 80% da produção nacional do setor. Realizada pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) em parceria com a NürbergMesse Brasil, a feira apresenta lançamentos de primavera-verão de empresas calçadistas brasileiras.

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que, após o sucesso da primeira edição em Porto Alegre (RS), em 2023, a BFSHOW conquista espaço no calendário e prepara-se para uma edição maior em maio. “Participam empresas de todos os portes e segmentos, para uma visitação estimada em mais de 10 mil compradores nacionais e internacionais, que virão de forma independente ou via esforços conjuntos entre Abicalçados, NürnbergMesse Brasil e ApexBrasil”, comenta.

Com crescimento de mais de 100% na área de exposição, alcançando 10 mil metros quadrados, a BFSHOW está em sua segunda edição e com marcas importantes confirmadas. Entre elas: Calçados Beira Rio, Grendene, Sugar Shoes e Petite Jolie, além do médio e pequeno fabricante, como Giulia Domna, Ferricelli, Perlatto, Akazzo, Black Free.

Números do setor

Quinto maior produtor mundial calçadista, o Brasil apresenta números reveladores, segundo mostra a próxima edição (2024) do Estudo do Mercado Potencial de Calçados em Geral, realizado pelo IEMI – Inteligência de Mercado.

Com produção estimada em 941 milhões de pares para 2024, o setor deve encerrar o ano com crescimento de 3,6% sobre o resultado de 2023, quando foram produzidos 908,4 milhões de pares, segundo os dados preliminares. Na oportunidade, quando houve queda de 1,2% sobre o volume fabricado em 2022, correspondente a 919,8 milhões.

Conforme estudo do IEMI, enquanto a produção nacional deve subir, as importações devem cair 5,8% em 2024, ficando em 26,7 milhões de pares, contra os 28,4 milhões registrados em 2023.

No entanto, as exportações brasileiras terão, este ano, queda estimada de 14,4% em volume, ficando em 101,3 milhões de pares. A redução neste quesito, aliás, já se verificou em 2023, quando a indústria local exportou 118,3 milhões de pares, equivalente à baixa de 16,6%.

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Conheça os estudos IEMI para o mercado de calçados.

Já a produção calçadista em valores em reais vem, no geral, em ascensão. Os valores nominais referentes à produção vêm crescendo: R$ 33,9 bi (2021), R$ 37 bi (2022) e dados preliminares também indicam R$ 38 bi em 2023 (alta de 2,6%) e o IEMI estima R$ 39,6 bi em 2024 (alta de 4,2%).

As importações também cresceram em valores: R$ 2,2 bi (2023), com alta de 16,6% sobre o ano anterior, para chegar à estimativa de R$ 2,8 bi até o final deste ano, com variação positiva de 26,2% sobre 2023.

No entanto, a estimativa para as exportações é de queda, fechando 2023 com R$ 5,8 bi (variação negativa de 13,8%), devendo atingir R$ 4,7 bi (20,2% a menos) no final de 2024.

Para ter informações completas sobre o desempenho do importante setor calçadista no País, acesse o Estudo do Mercado Potencial de Calçados em Geral e site iemi.com.br/calçados

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