Por Eleni Kronka
Jornalista, pesquisadora e editora de conteúdo.
O varejo de jeanswear no Brasil registrou números positivos em valores nominais nos últimos cinco anos, apesar da ligeira queda, em consumo de peças em 2022.
O período de lançamentos dos fabricantes de denim é também oportunidade para visitar números do varejo do jeanswear. Vale lembrar que a localização do espaço Denim City São Paulo, que recentemente foi palco para as novidades das tecelagens, é também marco onde se concentra o maior número de produtores do setor.
Portanto, voltar a atenção para a performance das vendas é algo imediato e necessário. Para um segmento que, segundo levantamento do IEMI – Inteligência de Mercado, conta com 4,9 mil unidades produtivas e que, em 2022, gerou uma produção de 288 milhões de peças, sendo 777 mil delas destinadas à exportação, as expectativas não são poucas.
O Estudo Mercado Potencial de Tecidos Índigo e Brim e Vestuário de Jeanswear no Brasil – 2023 do IEMI mostra que a indústria da confecção jeanswear nacional apresentou faturamento de R$ 14,4 bilhões em 2022, com aumento de 1,2% em valores nominais sobre o ano anterior.
Importância dos canais de distribuição
A pesquisa realizada parte de dados exclusivos, levantados por equipe própria do IEMI, complementados com números do Censo 2022. Assim, para os 214,8 milhões de habitantes, há um consumo médio anual per capita de 1,3 peças.
Em valores, o faturamento do varejo atingiu a marca de R$ 26,1 bilhões em 2022 com o comércio de artigos na linha jeanswear. Total este que representa 9,8% do volume da venda de vestuário em geral.
Com este quadro, os analistas do IEMI observam que houve queda de 8,2% no consumo de peças em 2022 e crescimento de 2% em reais por parte do consumidor.
Canais de distribuição e participação nas vendas
As redes de pequenas lojas surgem como principais canais de distribuição no varejo para o segmento jeanswear. O levantamento do IEMI destaca que por meio delas passam quase40% do volume das peças
Conheça os estudos IEMI para o mercado de vestuário.
comercializadas. Em faturamento, representam mais de 48% do total atingido.
Já a segunda maior receita registrada em 2022 foi a gerada pelas lojas de departamento de moda, com quase31% do volume de peças e mais de 25% dos valores (em reais).
Resultados alcançados em cinco anos
O estudo do IEMI vai além e traça um mapa de venda de cinco anos. No período de 2018 a 2022, o varejo de jeanswear recuou 16% em volume de peças. Em valores nominais, porém, houve alta de 5,6%.
Na comparação a 2021, os números das vendas de varejo de jeanswear apontam queda de 8% na quantidade de peças. Já em faturamento, a alta foi de 2% (em reais).
Para saber mais sobre o desempenho e o potencial do mercado Jeanswear no Brasil, com números consolidados que podem alavancar seus negócios, acesse o Estudo Mercado Potencial de Tecidos Índigo e Brim e Vestuário de Jeanswear no Brasil – 2023 e o site iemi.com.br/vestuario