T-shirts se destacam na produção da moda infantil e bebê

T-shirts se destacam na produção da moda infantil e bebê

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Por Eleni Kronka

Jornalista, pesquisadora e editora de conteúdo.

O mercado de moda infantil e bebê acompanha o desempenho do vestuário em geral. Mas também apresenta peculiaridades que podem se transformar em vantagens para a indústria nacional neste segmento.

O mercado de moda infantil que, como demais segmentos do vestuário, viveu momentos desafiadores em decorrência da pandemia, tem pela frente cenário que pode estar a seu favor. Este panorama consta do Estudo Mercado Potencial de Moda Infantil e Bebê 2023 que acaba de ser lançado pelo IEMI – Inteligência de Mercado.

A pesquisa mostra que as 5.488 confecções deste segmento no país, com seus mais de 321 mil funcionários, produziram em 2022 cerca de 1,2 bilhão de peças. Este volume produzido, no entanto, representa queda de 7,8% em relação a 2021.

Em termos de valores, foram movimentados R$ 30,2 bilhões na produção de roupas, meias e acessórios destinados a este público. Já as exportações atingiram a marca de US$ 23,7 milhões, enquanto as importações somaram US$ 204,5 milhões em 2022.

Outro dado que caracteriza a moda infantil e bebê produzida no Brasil diz respeito ao estilo da roupa. Segundo a pesquisa do IEMI, 53% dos modelos fabricados pela indústria local, em 2022, seguem a proposta casual. Nesta linha, apesar da queda na produção do vestuário em geral, as camisetas do tipo t-shirt apresentaram aumento na participação, subindo de 19% em 2021 para 20%, em 2022. Embora tímido, este foi um dos poucos artigos que acresceram na sua participação no período.

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Conheça os estudos IEMI para o mercado de vestuário.

Desafios e oportunidades

Se, em termos de volume de peças, o consumo aparente (produção nacional somada às importações e subtraída as exportações) registrou queda em 2022, ficando em 1,3 bilhão de peças, o faturamento em dólar subiu. O levantamento do IEMI registra que o consumo aparente, neste quesito, teve crescimento de 3,1% no mesmo período, fechando em US$ 6,0 bilhões.

No varejo, surgem oportunidades. O número de pontos de vendas dedicado à moda infantil e bebê, por exemplo, acompanha a curva de efetivo de estabelecimentos voltados ao vestuário em geral. Neste sentido, o ano de 2022 apresentou crescimento, subindo de 130,2 mil lojas em 2021 para 133,2 mil em 2022. Segundo a pesquisa do IEMI, vale ressaltar que as lojas especializadas neste público e, de modo especial, as pequenas lojas, são o canal de maior relevância.

Mas é o comércio mundial que sinaliza de forma mais clara a oportunidade dentro do setor. Enquanto países da Europa Central e América do Norte apresentam números de crianças e jovens em declínio, países emergentes trazem números positivos neste sentido. Assim, países da América Latina, assim como China, Rússia e Turquia ganham em participação no comércio internacional e, futuramente, segundo perspectiva traçada por analistas do IEMI, podem se tornar líderes de mercado.

Para saber mais sobre a performance e perspectivas para este setor, acesse o Estudo Mercado Potencial de Moda Infantil e Bebê 2023 e o site iemi.com.br/vestuário.

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