O que é e o que diz a “lei biológica” das empresas? E como conhecer o Ciclo de Vida das Marcas e saber se minha marca é velha ou nova?
Vou começar o nosso papo fazendo uma analogia entre o ciclo natural da vida (da nossa vida enquanto seres humanos) e a trajetória de uma marca, de uma empresa.
Já sabemos que todos nós, inevitavelmente, vamos passar pelas fases de nascimento, crescimento, amadurecimento, envelhecimento e morte, encerrando dessa forma, o ciclo da vida.
E assim também é com as marcas, com as empresas.
A diferença é que, em contraponto a nós (humanos), elas podem se perenizar, podem alcançar uma longevidade de existência muito além da nossa.
E como isso é possível?
Quando uma marca chega na fase de envelhecimento, por exemplo, ela pode reposicionar-se em sua ‘curva do ciclo de vida’, através da construção de novos caminhos de crescimento, renovando-se.
Essa renovação dependerá de um entendimento de quais fragilidades a colocaram nesse cenário e da identificação do que precisa ser ajustado de forma que converse melhor com seu público, com seu mercado.
E nesse contexto, sem dúvidas, a pesquisa se apresenta como uma ferramenta fundamental ao embasamento das novas estratégias de renovação ou reposicionamento da marca, porque poderão sinalizar onde estão os pontos de atenção e que precisam ser modificados, além da identificação de caminhos oportunos a seguir nesse contexto.
Agora, como como saber se a sua marca está envelhecendo?
Um caminho bastante viável e efetivo é identificar entre seus clientes, qual a ocorrência dos diferentes perfis entre:
os multiplicadores, os seguidores, os independentes e os funcionais.
Os multiplicadores e seguidores tendem a ocorrer em maior grau nas fases de nascimento e crescimento das marcas, portanto, se sua marca detém uma quantidade maior de clientes nesses perfis, é sinal de que ela está viva e sendo consumida por quem ‘dita tendências’ (o multiplicador) e por quem valoriza o que está em ‘voga’, na ‘moda’ (o seguidor).
Se houver predominância de funcionais (aqueles que compram somente porque precisam do produto e não tem vínculos mais emocionais com a marca) ou independentes (aqueles que não valorizam o produto/serviço como o que você oferece e buscam pelo mais barato), é sinal de ‘atenção’ e de que sua marca pode estar perdendo relevância e chegando ao final do seu ‘ciclo de vida’.
Outro olhar importante a se considerar é também o contraponto de gerações,
identificando qual o grau de ocorrência da sua marca entre consumidores mais jovens comparativamente a consumidores mais maduros (com a ressalva, obviamente, para produtos e serviços focados nesses nichos específicos de mercado).
Se o resultado dessa conta sinalizar preponderância de clientes em faixas etárias mais altas e baixa penetração entre os mais jovens, é sinal de que há riscos também, e que é tempo de repensar suas estratégias, de forma que sua marca ‘não se extingue’ junto com os consumidores que estão envelhecendo, e possa ser renovada com a aderência dos clientes mais jovens e que chegam ao mercado, visando sua perenidade.
Então, te convidamos a refletir sobre qual é a fase do ciclo de vida em que sua empresa/marca está e se é momento de entender mais a fundo, e repensar, o seu posicionamento.