Por Eleni Kronka
Jornalista, pesquisadora e editora de conteúdo.
Qualidade, conforto, durabilidade e resistência são requisitos buscados pelo brasileiro no momento da escolha, segundo pesquisa do IEMI sobre o mercado de colchões.
Passamos de sete a oito horas por dia sobre eles e, em boa parte, são eles a garantia da qualidade do nosso sono, da saúde e de cada jornada de trabalho. Por motivos como estes, o brasileiro presta cada vez mais atenção à hora de adquirir um colchão, sem querer perder um minuto de sono por um produto mal escolhido.
O comportamento de compra dos consumidores de colchões e sua intenção de compra em diferentes momentos do ano, inclusive em datas promocionais, como a Black Friday e o Natal, foram foco da pesquisa lançada em 2021 pelo IEMI – Inteligência de Mercado. O Estudo do Comportamento de Compra do Consumidor de Colchões 2021/202 ouviu 1200 pessoas, entre homens e mulheres acima de 18 anos, das classes A, B, C e D/E, em todo o território nacional.
O IEMI ainda faz extensos levantamentos de forma complementar do setor como um todo, composto por 499 indústrias que empregam 28 mil trabalhadores. Neste mês de março, por exemplo, o IEMI lançou o Estudo do Mercado Potencial de Colchões e Camas-Box 2023, mostrando que em 2022 foram produzidas 35,5 milhões de unidades, o que significa R$ 11,4 bilhões em valores de produção. Trata-se de um segmento que exporta US$ 18,5 milhões, contra US$ 2,2 milhões de importações ao ano.
Conheça os estudos IEMI para o mercado de colchões.
Homens e mulheres trocam seus colchões praticamente dentro do mesmo período de quatro anos. Já no que diz respeito à faixa etária, é o grupo de 25 a 34 anos que compra com maior frequência – em intervalos aproximados de três anos e meio.
O estudo do IEMI mostra que os consumidores têm hoje maior interesse pelo modelo que traz o colchão e a cama-box (52%), vindo em segundo lugar os entrevistados (21%) que adquirem o colchão tradicional sem box. Em terceiro lugar estão os 17% que preferem o colchão acoplado ao box.
Pelo que o colchão representa em termos de saúde e qualidade de vida, fatores que se somam ao preço e à oferta de modelos, a compra tem merecido especial atenção, tanto é que 68% dos entrevistados já tinham feito pesquisa sobre produto e preço antes da aquisição.
Na hora da escolha, o brasileiro elege três atributos essenciais: qualidade (60%), conforto (49%) e durabilidade/resistência (40%). Outro dado importante é o de que nos últimos três anos, que abarcam o período de confinamento devido à pandemia da Covid-19, 79% dos entrevistados realizaram suas compras em lojas físicas, enquanto os demais 21% fizeram a aquisição em loja virtual, demonstrando que a loja física é ainda o principal canal de compra do setor.
A pesquisa leva em conta aspectos como: sustentabilidade, importância das marcas para o consumidor, canais de compra, entre outros, de tal forma que aqueles que atuem neste mercado possam tomar decisões assertivas para o próprio negócio.
Mais informações estão disponíveis no Estudo do Mercado Potencial de Colchões e Camas-Box 2023, Estudo do Comportamento de Compra do Consumidor de Colchoes 2021/2022 e no site do IEMI (iemi.com.br/colchoes/).