Por Eleni Kronka
Jornalista, pesquisadora e editora de conteúdo.
O Jeanswear é o foco do mais recente levantamento de mercado lançado pelo IEMI. A pesquisa, uma das mais aguardados pela indústria da moda, revela que o setor mantém crescimento moderado diante de um contexto repleto de desafios.
A nova edição do Estudo do Mercado Potencial de Tecidos Índigo e Brim, Vestuário de Jeanswear 2025 analisa a evolução da oferta e demanda no segmento jeanswear ao longo dos últimos cinco anos. Deste amplo levantamento realizado pelo IEMI – Inteligência de Mercado, constam, por exemplo, fatores que limitaram o avanço do setor, tais como: os efeitos prolongados da pandemia, a pressão inflacionária sobre os custos e o aumento da concorrência com produtos importados, especialmente asiáticos.
Apesar dos obstáculos, o mercado manteve trajetória de crescimento, ainda que discreto. O relatório detalha a estrutura do setor, demarcando as unidades produtivas, dados sobre empregos diretos e a composição da produção por tipos de tecido, matérias-primas, gramaturas e larguras, entre outros tópicos.
China dominando exportações
No comércio externo, a pesquisa mostra que à China corresponde 48% do total (em dólar) das exportações globais de tecidos índigo de brim. A atuação chinesa evidencia mais uma vez a dependência global deste mercado em relação produto asiático, desafiando a competitividade de produtores brasileiros no exterior.
Já em território nacional, o algodão permanece como principal matéria-prima da produção de tecidos planos – que incluem índigo e brim – com 57% do volume total fabricado, medido em toneladas.
Calça jeans lidera produção
O estudo traz o mix de produtos fabricados no país. A calça jeans, ícone do vestuário casual brasileiro, representa 54% da produção total do segmento jeanswear. Sua hegemonia reflete não apenas o volume de vendas, mas também o valor simbólico e comercial que a peça carrega dentro da moda nacional.
O estudo inclui dados como: volume de produção, consumo aparente, exportações, importações, canais de escoamento da produção e distribuição.
Comportamento: consumo em transformação
Além de dados quantitativos, é importante levar em conta aspectos qualitativos do mercado. Afinal, é o consumidor, sujeito a tantas variáveis, quem fará a escolha e dará o direcionamento. A ascensão do varejo on-line e da personalização tem transformado a relação do consumidor com o jeans, tornando a experiência de compra mais individualizada.
A sustentabilidade também ganha protagonismo. Iniciativas de upcycling, uso de tingimentos naturais e redução do uso de água são exemplos de inovações adotadas por marcas que buscam atender a um público mais consciente.
Conheça os estudos IEMI para o mercado de têxtil e confeccionista.
Também se destaca a democratização da moda, tornando o jeans mais acessível. Mesmo sendo o preço variável importante, os consumidores estão sempre muito atentos ao caimento, à durabilidade e ao alinhamento com tendências.
Neste sentido, o IEMI também oferece pesquisa detalhada sobre consumo e comportamento de compra do consumidor em relação ao segmento jeanswear.
Ferramenta estratégica para o setor
Elaborado com base em dados coletados diretamente nos polos de produção e consumo, complementados por fontes secundárias qualificadas, o relatório do IEMI é ferramenta essencial para quem atua na cadeia do jeanswear — seja na indústria têxtil, na confecção, no varejo ou na distribuição.
As informações exclusivas possibilitam análises estratégicas e projeções de curto e médio prazos, fundamentais para tomada de decisão em um mercado cada vez mais dinâmico e competitivo.
Para ter acesso aos dados que podem fazer a diferença no dia a dia das empresas e na tomada de decisões nos negócios, acesse o Estudo do Mercado Potencial de Tecidos Índigo e Brim, Vestuário de Jeanswear 2025, o site iemi.com.br ou fale com um especialista do time de consultores do IEMI.
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