Consumo de calçados esportivos recebe o impulso das inovações

Consumo de calçados esportivos recebe o impulso das inovações

Por Eleni Kronka

Jornalista, pesquisadora e editora de conteúdo.

O segmento de calçados esportivos cresce impulsionado pela demanda orgânica do consumidor, como mostra o levantamento do IEMI. Mas há também forte apelo de moda e de sustentabilidade que coloca as maras em evidência.

O comportamento do setor de calçados esportivos no Brasil apresenta sinais de crescimento, como mostra o mais recente levantamento realizado pelo IEMI – Inteligência de Mercado. A estimativa para 2024 é a de aumento da ordem de 3,6% em relação a 2023 no volume de produção.

A reação é expressiva neste sentido, considerando que em 2022 a indústria nacional produziu 81,6 milhões de pares, número que baixou para 80,6 milhões de pares em 2023, equivalente a 1% de queda.

Já o valor da produção, em termos nominais, vem em ascensão nos últimos três anos. Em 2021, quando a produção de calçados esportivos foi de 78,2 milhões de pares, o volume de negócios gerado na indústria atingiu a marca de R$ 4,5 bilhões. Em 2022, o faturamento foi de R$ 5 bilhões, crescendo 3% em 2023, para atingir o patamar de R$ 5,1 bilhões.

Em 2024, o movimento de alta deve permanecer, com um percentual de 4,2% de aumento no faturamento produtivo do setor, segundo os analistas do IEMI.

 

Força do varejo de calçados esportivos

O ponto de venda é o grande termômetro de vendas a cada temporada. No caso dos calçados esportivos, as vendas ao consumidor sofreram queda desde 2021. Mas, a partir de agora, segundo estimativas do IEMI, a tendência volta a ser de moderado crescimento.

A ampla pesquisa realizada pelo IEMI mostra que, em 2021, o varejo nacional comercializou nada menos que 80,1 milhões de pares de calçados esportivos. No ano seguinte, o número subiu para 82,5 milhões de pares, indo para 82,8 milhões de pares – cálculo ainda a ser consolidado – em 2023, representando pequena alta de 0,4%.

O ano de 2024, tanto para o varejo de calçados em geral como o comércio de calçados esportivos, deverá assistir a uma alta de 2,6% em ambos os segmentos, aponta o levantamento do IEMI.

Hoje o varejo de calçados esportivos representa 10,8% do volume comercializado pelo varejo de calçados em geral.

Em termos de faturamento, os calçados esportivos representam, por sua vez, 21,3% dos valores movimentados no varejo calçadista. Enquanto em 2023 faturamento do varejo de calçados e geral foi de R$ 67,5 bilhões, o segmento de calçados esportivos movimentou R$ 14,4 bilhões em valores nominais. A aposta, segundo os analistas do IEMI, é para um crescimento da ordem de 5,3% no varejo de calçados, tanto o geral quanto a fatia específica dos calçados esportivos.

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Conheça os estudos IEMI para o mercado de calçados.

Inovações sustentáveis atraem o consumidor

Conhecida como a primeira marca de calçados brasileira a ser certificada pelo Sistema B – com atuação alinhada a projetos e processos que visam promover impacto social e ambiental positivo, além da obtenção de lucro –, a Yuool faz dois lançamentos de tênis.

A nova linha Yuool Fit Neon vem em duas cores. Um modelo tem sola em degradê laranja e cabedal branco. Já o segundo tem a sola em verde neon e cabedal escuro na cor preta. Ambos destinam-se a atividades físicas de baixo impacto e ao “day off”.

Importante diferencial está na composição do produto, feito com 50% de algodão orgânico e 50% de garrafa PET reciclada e rastreada.

“O bem-estar e conforto sempre foram premissas da startup gaúcha Yuool”, destaca o co-fundador e CEO Eduardo Rocha Abichequer. “Desde o primeiro modelo, lançado há seis anos, e com a relação próxima com nosso público, notamos a necessidade adicionar uma cor para estar nos pés dos praticantes de exercícios físicos, iniciantes ou não”.

Para ter mais informações sobre o desempenho do mercado de calçados esportivos no Brasil, reserve a edição 2024 do Estudo do Mercado Potencial de Calçados Esportivos e site iemi.com.br/calcados

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