Por Eleni Kronka
Jornalista, pesquisadora e editora de conteúdo.
Atento à necessidade de crescimento da confecção, o IEMI ressalta a importância da diversificação de mercados e dos canais de distribuição, visando à otimização da presença na arena dos negócios.
Durante a semana de lançamentos da Denim City São Paulo, em maio, o economista Marcelo Villin Prado, diretor do IEMI – Inteligência de Mercado, apresentou dados fundamentais extraídos de estudo de mercado. Prado destacou a importância crucial de as empresas de vestuário adotarem uma abordagem especializada, enraizada em metodologias assertivas e atualizadas.
No cerne da apresentação estava a dinâmica complexa do mercado de vestuário. Prado ilustrou a situação com a imagem composta por um grande círculo representando o mercado. Dentro deste, outro círculo que representa potenciais clientes de suas marcas e produtos. “Tais clientes, sejam cativos ou virtuais, não são necessariamente fiéis, podendo comprar de vários fornecedores”, salienta o executivo. Para os consumidores finais, a lealdade à marca é ainda mais fluida, com uma variedade de marcas disponíveis em seus guarda-roupas.
Disputa de mercado
Nesse contexto, o economista enfatizou que a conquista de market share é essencialmente uma conquista de uma fatia do que o cliente já consome.
Assim, ele delineia duas estratégias principais para o crescimento: expandir a demanda existente através de uma presença mais ampla e eficaz junto aos consumidores, e gerar novas demandas, alcançando clientes potenciais previamente negligenciados.
Tais estratégias, ressaltou Prado, exigem abordagens de comunicação, produto, serviço e marketing completamente diferentes, adaptadas às características e necessidades individuais de cada cliente potencial.
Ao combinar essas abordagens de maneira organizada e sistemática, as empresas podem alcançar resultados significativos. Prado destacou a importância de considerar novos mercados regionais, aproveitando o vasto potencial de expansão dentro do Brasil, um país com mais de 5.570 municípios.
Além disso, ele discute a necessidade de diversificar as formas de comercialização, não dependendo exclusivamente de representantes de vendas, e explorar novos canais de distribuição, como lojas próprias, redes de franquia e e-commerce.
Um ponto crucial levantado foi a importância de identificar e atender a novos segmentos de consumidores. O executivo ilustra isto com o exemplo da marca Dudalina, que expandiu com sucesso seu público-alvo ao começar a atender também ao mercado feminino.
Quanto a produtos e serviços, enfatiza que, embora muitas empresas optem por começar por aí, é essencial considerar esses aspectos como parte de uma estratégia mais ampla, especialmente para evitar o acúmulo excessivo de estoque e maximizar o uso eficiente dos recursos da empresa.
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Estratégia voltada ao crescimento
O IEMI tem desenvolvido o programa “Cobertura de Mercado”, cuja metodologia é projetada para ajudar as empresas a expandirem sua presença de mercado de maneira eficaz.
Através de mapeamento detalhado dos municípios brasileiros e de uma análise do potencial de consumo em cada região, o programa identifica oportunidades de crescimento e áreas onde a empresa pode melhorar sua presença.
Prado enfatizou que, ao implementar essa metodologia de forma sistemática e com monitoramento contínuo, as empresas podem otimizar consideravelmente sua presença de mercado em um período relativamente curto de tempo. Ele citou exemplos concretos de confecções que aumentaram significativamente sua presença em um curto período de tempo, graças a uma abordagem estratégica e focada no cliente.
Para saber mais sobre a apresentação do economista e obter dados concretos sobre a metodologia do programa de Cobertura Mercadológica, acesse o site iemi.com.br/cobertura-mercadologica.