A exposição dos produtos na internet fornece informações preliminares aos consumidores de forma a gerar objetividade e segurança na hora da compra, principalmente para um produto tão íntimo e essencial como colchões. Em nova pesquisa sobre o comportamento de compra de colchões, realizada pelo IEMI Inteligência de Mercado, mostra que mais de 70% dos consumidores brasileiros de colchões pesquisam na internet antes de realizar uma compra. E houve um salto de mais de 10 pontos percentuais, em relação à mesma pesquisa realizada no início de 2017, quando 59% dos consumidores informaram terem pesquisado na internet antes da compra. Isto mostra haver uma crescente demanda de informações e ofertas de colchões na internet pelos consumidores.
Porém, seu canal de compra predileto ainda são as lojas físicas mesmo após uma pesquisa na internet, pois 81% dos consumidores afirmaram terem visitado a loja física após a pesquisa online, um pouco menos em relação à pesquisa interior (83%). Houve um pequeno aumento junto aos consumidores que informaram terem comprado direto pela internet, 12,1%, no início deste ano de 2019 em relação aos 11,7% da pesquisa interior, no início do 2017.
O Estudo do Comportamento de Compra dos Consumidores de Colchões 2019 está disponível e traz uma grande gama de informações e insights sobre o comportamento dos consumidores de colchões e é de essencial importância para qualquer empresa atuante neste mercado.
A amostra pesquisada foi constituída por pessoas de ambos os sexos, com idade acima de 18 anos, de todas as classes sociais, de todo o País. Ao todo, participaram voluntariamente da pesquisa 1.148 consumidores de colchões. O universo de pesquisados proporciona uma excelente cobertura amostral e garante ótima representatividade aos resultados.
Atributos mais importantes da loja na hora da compra
Após o quesito “preço”, a “qualidade dos produtos”, o “bom atendimento” e a “forma de pagamento” foram os atributos, considerado pelos consumidores, como os mais importantes da loja na hora da compra. Um bom preço é importante, principalmente em momentos de instabilidades e incertezas econômicas, como as que vivemos, porém, está longe de ser suficiente para os lojistas conseguirem vender mais. Os consumidores estão cada vez mais exigentes, querem ser bem atendidos e encontrar produtos diferenciados e facilidade de compra.
Cama-box e os consumidores de baixa renda
Desde a pesquisa anterior (2017), foi enfatizado que cerca de 45% dos consumidores de baixa renda (poder de compra qualificado na categoria D/E), optaram pela compra do colchão “camas-box”.
“Desde a chegada das primeiras versões dos colchões (de molejo ou espuma) combinados com a cama-box, no mercado brasileiro, este produto se tornou rapidamente o mais desejado dos consumidores, dando início a um processo de substituição das tradicionais camas de madeira e metal. No início, por serem mais caras, muitas delas importadas, se tornaram privilégio dos consumidores com renda mais elevada. Com a nacionalização deste produto e de seus componentes, juntamente com o ganho de escala, seus custos foram ficando reduzidos, tornando-se mais acessíveis para as pessoas de baixa renda”, Informa Marcelo Villin Prado, diretor do IEMI.
Na pesquisa atual, a participação pela escolha do colchão “camas-box” pelos consumidores de baixa renda foi ainda maior, tendo 53% deles optado por este tipo de produto.
Porém, eles ainda são os maiores consumidores dos colchões de molejo (27%) em relação às classes com maior poder de compra, uma vez que esta tecnologia, ainda é mais cara que a dos colchões de espuma.
Sobre o IEMI
O IEMI – Inteligência de Mercado foi criado em 1985 para atender a crescente demanda por dados numéricos e comportamentais relativos aos mercados das empresas e entidades de todos os tamanhos, bem como a ajudar a sustentar o planejamento de suas ações. O IEMI tornou-se a principal fonte de informações para importantes setores da economia brasileira, como o de móveis e colchões, contribuindo para seu melhor desenvolvimento.