O Estado nordestino, Ceará, se organiza para subir no ranking das regiões lideres do setor confeccionista e têxtil do país. Para os próximos cinco anos, dados sobre a moda cearense mostram que a mesma poderá pontuar entre os três maiores participantes, como São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais. Segundo levantamento do IEMI – Inteligência de Mercado, este Estado avançou em 2017 3% enquanto o país recuou 4,4%. No segmento de confecções nos últimos cinco anos ainda de acordo com o IEMI, o Ceará teve queda de 3% frente a média brasileira de 8%. De Acordo com o presidente da Têxtil Bezerra de Menezes, Ivan Bezerra Filho, “As curvas se explicam por um esforço conjunto entre governo empresas e instituições de ensino que permitiu tirar leite de pedra”. Uma das fábricas que produzem insumos (bojos para sutiãs), para confecções de moda, a Delfa, nas palavras de Diana Monillery, diretora comercial, essa empresa copiava modelagens vindas dos EUA e Europa. Hoje, buscando modelos apropriados à consumidora brasileira, instalou em seu ferramental produtivo, um robô só usado, anteriormente, na indústria automotiva, que faz leitura milimétrica das formas testadas, garantindo precisão absoluta na produção de seus materiais. No Ceará, anualmente, são produzidas 183 mil toneladas de insumos têxteis além de 610 milhões de peças confeccionadas. (Seminários Folha/28-03-2018)
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