A perspectiva de crescimento da demanda interna traz a preocupação de empresas e entidades do segmento de vestuário acerca da capacidade da indústria nacional poder atender aos pedidos do varejo. No atual cenário os fabricantes locais deverão continuar enfrentando a concorrência dos importados. Após dois anos negativos, os têxteis voltaram a crescer em 2017, cuja produção de vestuário apresentou aumento de 3,5%. O presidente da Abit, Fernando Pimentel projeta continuidade de crescimento para 2018. Mas preocupa-se com o aumento continuo das importações de vestuário no país. Por sua vez, o diretor do IEMI – Inteligência de Mercado, Marcelo Prado, explica que o cenário mudou no final de 2016 “O cambio está estável em um patamar razoável há cerca de um ano e meio e que com o consumo em recuperação, as indústrias voltaram a se preocupar com as exportações. O diretor de mercado da TexNeo, Johnny Francis Gaulke, observa que “O país deve que se re-industrializar. A cadeia têxtil brasileira é completa e tem potencial grande de produção”. Finalizando em suas observações, Prado do IEMI, aponta que cabe ao varejista ter um planejamento adequado para atender a demanda sem risco de excessos. “ O pequeno e médio varejo tem a prática rotineira de errar o calculo de estoque e acaba tendo de queimá-lo, virou quase uma industria do desconto. “Com consumo em alta não causava problemas, mas na crise é preciso lidar melhor com esta situação”. (DCI/14-03-2018)
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