O poder de compra e o desempenho varejo de vestuário, físico e e-commerce, são vetores na palestra de Marcelo Prado, do IEMI, durante o Febratex Summit.
A indústria e varejo – é tema de palestra de Marcelo Prado, que integra a programação da segunda edição do Febratex Summit, em Blumenau.
Antes como participação modesta, as vendas on-line otimizam faturamento do varejo de calçados e crescem significativamente nos últimos cinco anos.
O segmento feminino de calçados predomina no ranking geral de vendas. Já os calçados masculinos, apresentaram melhor desempenho em 2022.
Itens básicos do guarda-roupa masculino ganham atenção do varejo de vestuário, com a proximidade do Dia dos Pais, data que alavanca vendas tanto das lojas de departamento quanto de butiques especializadas.
A data comemorativa do Dia dos Pais impulsiona o varejo de calçados, setor que, embora tenha desempenho moderado quanto ao volume de pares, não deverá desapontar no quesito faturamento nas vendas ao consumidor final.
O consumo de malha na indústria segue as diretrizes estéticas da moda e a demanda do mercado. Mesmo com registro de queda, o uso da malha mantém-se superior ao dos tecidos planos, até mesmo na temporada de inverno.
A redução da inflação no consumo de roupas, que já vem sendo sentida, tanto no varejo quanto na indústria local, será fator condicionante.
O período da coleção Outono/Inverno, responde por 40% a 41% das vendas do varejo nacional. Essa coleção da moda inverno tem como ícones principais os artigos de proteção contra o frio que juntos superaram 201 milhões de peças confeccionadas em 2022, gerando receitas de R$ 8,4 bilhões para a indústria nacional.
O desempenho da produção de calçados esportivos não decepciona e segue em ritmo de crescimento, em volume de pares e receita, para este ano.