IEMI divulga 5ª edição do relatório do setor calçadista no Brasil

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O Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI), o qual é especializado em pesquisas e análises do segmento de móveis, calçados, têxteis e confeccionista, elaborou a 5ª edição do “Relatório Setorial da Indústria de Calçados no Brasil – Brasil Calçados 2014”. Este tem como objetivo trazer informações setoriais e mercadológicas.

Com o apoio institucional da Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados), o documento anual, que é totalmente produzido, elaborado e editado pelo IEMI, analisou as atividades dos mais variados setores que compõem a Cadeia Produtiva de Calçados no Brasil , sua estrutura de produção, bem como o número de empresas em atividade, pessoal ocupado, volumes e valores da produção, consumo de matérias-primas etc.Não só são analisadas a estrutura e o desempenho da indústria nacional, como também o relatório mostra o setor no contexto internacional , bem como a participação do Brasil em âmbito mundial.

Os 15 países os quais representam os maiores produtores mundiais respondem por mais de 90% da produção de calçados. Dentre eles, se encontram seis asiáticos, que representam 78% da produção mundial.

Dados de 2012 da World Shoe Review mostram que, em termos de quantidade de pares produzidos a cada ano, a China ocupa o topo do ranking, sendo responsável por 56,4% do volume total. Depois vem a Índia, com uma representatividade de 12,5% deste nicho, e o Brasil logo após, com 4,6%.

Como explica o diretor do IEMI, Marcelo Villin Prado, é nítida a importância do setor produtor de calçados quando este é comparado aos índices da indústria de transformação nacional, não só em termos da relevância no valor de sua produção, mas também em virtude de sua capacidade de gerar empregos e divisas para o país.

Somente em 2013, o mercado de calçados produziu cerca de R$ 26,8 bilhões, quantia que é equivalente a 1,2% do valor total da receita líquida da indústria de transformação brasileira. Aqui, não estão incluídas as atividades nas áreas de extração mineral e construção civil, as quais complementam o setor secundário da economia. (Fonte: Ecofinanças – 14/07/2014)

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