Estimativas preliminares do IEMI Inteligência de Mercado – especializado em estudos de mercado de vestuário – apontam que o vestuário infantil e bebê deverá movimentar R$ 50,7 bilhões no varejo físico (excluídos e-commerce, porta-a-porta e etc.) em 2018, receita 3,2% maior em relação ao ano passado. No volume, as projeções apontam a comercialização de 1,431 bilhão de peças, queda de -0,3% sobre 2017.
As boas perspectivas de 2018 revelam a continuidade de um ciclo positivo para o vestuário infantil e bebê. No ano passado, a receita dos varejistas já havia acumulado alta de 13,1% em comparação a 2016, chegando a R$ 49,1 bilhões. O crescimento foi atribuído a recuperação do número peças comercializadas, atingindo 1,436 bilhão de peças em 2017, 4,0% superior ao ano anterior.
As estimativas para este ano, de 2019, para o varejo físico de moda infantil e bebê, são ainda mais otimistas, em volumes, espera-se um crescimento de 3,3% no número de peças comercializadas, cerca de 1,479 bilhão de peças e em valores, um crescimento de 7,5%, movimentando cerca de R$ 54,5 bilhões.
Segundo Marcelo Prado, diretor do IEMI, este é um momento estratégico para a consolidação do segmento de moda infantil no País, que após os resultados de 2014 vivenciou queda de 8,5% no varejo e 6% na indústria nos anos de crise (2015 e 2016). Embora as expectativas sejam positivas para 2018, o executivo relata que muitas lojas ainda não estão ofertando um mix adequado de produtos a seus consumidores.
“Mais do que nunca, o varejista precisa investir na diversificação de produtos, disponibilizando novidades e ofertas com uma larga amplitude de preços. Com isso, é possível garantir aos clientes itens diferenciados e atraentes, naturalmente mais caros, mas que estimulem o consumo”, avalia Prado.
O executivo alerta que o lojista também não deve deixar de contar com uma linha robusta de básicos e casuais com preços acessíveis. “O importante é atender todo tipo de público. A partir de agora, o varejo precisa virar a página da crise e voltar todo o seu foco para as oportunidades e desafios que este mercado tem a oferecer”, finaliza.
Sobre o IEMI Inteligência de Mercado
Criado em 1985 para atender a demanda das indústrias e entidades de classe por dados numéricos e comportamentais relativos aos seus segmentos, bem como para ajudar a sustentar o planejamento de suas ações, o IEMI Inteligência de Mercado tornou-se a principal fonte de informações para os mercados têxtil, de vestuário, calçadista, moveleiro e de colchões. Atuando em todo território nacional, a empresa contribui para o desenvolvimento de seus clientes na realização de estudos e pesquisas nos principais mercados. Privilegiando a qualidade de seus serviços, métodos, procedimentos e atitudes, o IEMI é pautado pelos mais elevados padrões éticos, zelando pela credibilidade e transparência na condução dos seus trabalhos.
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