A indústria têxtil e de confecção tem se enxergado num contexto mais sustentável, mesmo que ainda por questão legal. Casos midiáticos como o da Nike, Zara e lojas Emme, caíram na armadilha da mão de obra barata e pagaram um preço alto por não darem a devida atenção à “simples” terceirização de serviços.
O Brasil tem o desafio de elaborar novas estratégias de negócios, novos padrões tecnológicos, modernizar pequenas empresas e, principalmente, contar com políticas mais efetivas de inovação e qualidade de mão de obra.
Segundo o Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI), o Brasil está na 23ª posição dentre maiores exportadores têxteis e é 80º entre maiores exportadores de vestuário. Para se ter capacidade competitiva internacional, será preciso extrapolar a questão da sustentabilidade no modelo de negócio. Com sustentabilidade, cada vez mais, as empresas serão responsáveis pela cadeia produtiva em que estão inseridas e cresce a necessidade de saber exatamente onde, quando e como cada operação se realiza. Já há empresas atentas principalmente na terceirização de serviços.
Os estilistas buscam novos materiais e reaproveitam tecidos, há muita coisa boa, como o biomimetismo estuo e imitação das melhores ideias da natureza para ajudar a resolver os desafios humanos. Mudanças no comportamento do consumidor auxiliam a demanda via consumo consciente. A crescente venda pelo e-commerce é exemplo de ideias estimuladas pelo consumidor na busca de novas formas de comprar.
Há uma tendência de que o pensamento sistêmico com vistas a sustentabilidade se torne parte integrante de todo e qualquer processo no mundo da moda. Quem disse que ser sustentável não está na moda, literalmente não está na moda também. (DCI/SP – Roberta Valença – 11/02/2014)
Fique por dentro do mercado de Moda e Decoração